Chegada a hora de começar o trabalho "solitário" e afetivo de investigação pessoal: embarcamos no universo das
memórias e histórias familiares.
No oeste catarinense, Jô Fornari
garimpa histórias dos pais, avô, tios, primos. Durante quinze dias convive, pergunta,
ouve, reflete, conclui, desconstrói, duvida, se emociona, se envolve com
experiências e fatos acontecidos e lembrados desde a chegada dos primeiros
imigrantes italianos no Rio Grande do Sul.
O nono, já velhinho, na barranca do rio onde sempre viveu, contemplava com a neta, já nem tão jovem, aquele mundaréu de água que passava.
A neta, uma viajante, contava as histórias do mar, o nono suas historias de rio.
"É verdade que a água do mar é salgada?" perguntou o nono.
"Como as lágrimas! ", respondeu a neta , com a voz embargada e os olhos marejados.
Em Pato Branco, no Paraná, Neri Fornari Bocchesi mantem, há alguns anos, uma pesquisa extensa e detalhada sobre os descendentes da família Fornari , desde a chegada no Brasil de Luigi e Madalena, em 1880.
Ela conserva um "museu" de fotos, objetos, registros , documentos e historias importantes da família. Neri é uma das principais guardiãs da historia da família Fornari no Brasil.
Obrigada Neri, por compartilhar conosco tantas informações preciosas.
Com Neri Fornari Bocchesi, a historiadora da família. |
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